Ansiedade: entenda mais!

Ansiedade: entenda mais!

“A ansiedade é referida como uma emoção orientada para o futuro, que prepara o indivíduo para situações de ameaça e perigo, envolvendo respostas cognitivas, afetivas, fisiológicas e comportamentais, com o propósito de autoproteção.” (Beck, Emery, & Greenberg, 1985; Clark, & Beck, 2012; Craske, & Barlow, 1999; DeSousa, Moreno, Gauer, Manfro, & Koller, 2013). 

“Entretanto, na vida contemporânea, a ansiedade tem se revelado como cada vez mais prevalente, atingindo milhões de pessoas no planeta e gerando uma carga econômica, social e de tratamento significativa.” (Clark, & Beck, 2012). 

Nesse sentido, a ansiedade representa uma manifestação não adaptativa que gera prejuízos pessoais e funcionais. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo inteiro e o quinto em casos de depressão. Conforme o levantamento da OMS, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população.

Transtornos de Ansiedade

Os transtornos de ansiedade se dividem em:

Agorafobia, fobia especifica, fobia social, transtorno obsessivo compulsivo, transtornos de estresse pós-traumático, transtorno de estresse agudo, transtorno de ansiedade generalizada. Os ataques de pânico ocorrem no contexto de diversos transtornos de ansiedade. Tem início súbito e aumenta rapidamente, atingindo geralmente 10 minutos ou menos, um período de intenso tremor ou desconforto, podem ocorrer sintomas como; palpitações, sudorese, sensações de falta de ar, medo de perder o controle, medo de morrer, entre outros.

Tratamento 

A taxa de sucesso de tratamento da Ansiedade Patológica sem medicações é muito alta, chegando a 90% em alguns casos. 

As estratégias não-medicamentosas mais estudadas são a Terapia Cognitivo-Comportamental e a Meditação Mindfulness.

Observe no gráfico abaixo a taxa de sucesso no tratamento da ansiedade utilizando-se dessas estratégias:

A barra amarela demonstra a melhora com o treino Mindfulness: 83%, ou seja, mais eficiente que as medicações. Agora, o que realmente é a barra azul. Ela mostra a melhora que a terapia cognitivo- comportamental proporciona: incríveis 87%!

Agora, observe a taxa de recaída dos pacientes que utilizam técnicas como a Terapia Cognitivo-Comportamental, por exemplo.

É uma taxa muito baixa, o que comprova que é possível, sim, controlar a ansiedade e evitar recaídas de forma mais eficaz que as medicações com métodos totalmente naturais. 

Se você se identificou com os sintomas, procure ajuda e tratamento com um profissional especializado.

Por Ana Cristina Ielo 

Pós-graduada em Psicologia do Esporte, com especialização em Psicologia Cognitivo Comportamental. Mindfulness aplicada na Terapia Cognitiva Comportamental.

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